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Como refere Wulf, Katharina “Uma organização torna-se mais atractiva para o mundo exterior, para os stakeholders4 e para potenciais clientes, se for transparente nas suas práticas, agir de acordo com as leis e poder apresentar-se, em geral, como uma empresa ética. Organizações que implementem um programa ético e de compliance apropriado poderão, potencialmente, ser capazes de fazer mais negócios, uma vez que os compradores e os clientes poderão avaliar o código de conduta, a cultura ética na empresa e o desempenho responsável dos empregados.”
Ao defender aqueles valores, o compliance passa a integrar os factores de competitividade entre as empresas, a par da eficiência e qualidade.
Ao contribuir para a actividade da empresa e para o seu desenvolvimento e progressão, não podemos deixar de considerar que o compliance faz parte integrante do respectivo valor económico.
Não constituindo a panaceia para todos os males das organizações, o compliance permitirá, certamente, uma gestão de riscos mais eficiente, potenciando o crescimento empresarial desejável. "